Passeata contra barragens movimenta Riacho Seco


Centenas de pessoas, da sede do distrito e de comunidades vizinhas, foram às ruas de Riacho Seco, no último sábado (06), em protesto contra a construção das barragens previstas para aquela localidade e para Pedra Branca. A comunidade de Cerca de Pedra, que será diretamente atingida pela inundação, marcou presença com inúmeras pessoas que acompanharam o movimento. Dentre as autoridades presentes, o prefeito Salvador Lopes, declarou seu apoio ao movimento.


Segundo José Josivaldo Alves de Oliveira, da coordenação nacional do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens)...
que, desde 1991, defende as pessoas que sofrem as conseqüências geradas pela construção de uma barragem numa determinada área, o Brasil já é auto-sustentável no quesito energia, sendo assim, não existe necessidade da construção das barragens previstas para a região: “nós do MAB somos contra por duas razões: primeiro, a energia que a CHESF e empresas privadas querem gerar de Pedra Branca e Riacho Seco é uma quantidade menor que 600 Megawatts. As hidroelétricas de Itaparica e Xingó poderiam passar a gerar 3000 Megawatts a mais, como foram projetadas... ou seja, poderia gerar mais essa quantidade de energia sem precisar fazer nenhuma outra barragem. Segundo, essas duas hidrelétricas daqui, vão servir a grandes grupos transnacionais, não vão servir para população da região e ficarão milhares desalojados para lucro de poucos. Somos a favor de que se faça o desenvolvimento sem a construção destas barragens” conclui.

2 comentários:

Unknown disse...

Caso essa manifestação nao consiga exitos, temos pelo menos que correr atrás das vagas de emprego gerados com a construção da Barragem, vagas essas que estam sendo destinadas apenas para o Municipio de Santa Maria da Boa Vista, isso nao pode acontecer, pois o nosso municipio terá uma aréa bem maior a ser afetada, sem contar que o nome da barragem será, Riacho Seco, e nao Santa Maria, olho aberto politicada...Gilvan.

Unknown disse...

Não podemos ficar de braços cruzados. A construção da usina está mais do que certa.
Se os nossos representantes políticos não fazem nada para garantir pelo menos os direitos básicos que nos são garantidos por lei, é nós que temos que ir a luta.
Vamos nos unir. O primeiro passo é organizar uma comissão comunitária em cada localidade. E a partir, partir para batalha.